CPI neles!

Foi anunciada ontem a demissão de Antonio Palocci, agora ex-ministro da casa civil, decisão tomada por ele mesmo depois de julgar que os embates investigativos junto a performance política de seu ministério seriam um inconveniente a propalar em sua conjuntura.
O anuncio de CPI fez com que o irredutível ex-ministro pensasse duas vezes antes de bater de frente com o pente fino desdenhado pela organização que certamente poria a cheque a ate então eloqüente pra não dizer pouco convincentes alegações de idoneidade de suas inclinações empresariais...
Alias praticas tais quais a de lobistas dentro das câmaras, inclusão de laranjas em patrimônios e o escambal já são distintivos prenhes de ações junto as decisões confinadas a autoridades eleitas.
Tenho um receio em torno disso tudo. O velho e sempre partidarismo. Será mesmo que o Palocci defende só as calças dele neste momento? Longe da responsabilidade aferida poderá com mais cautela se dedicar aos insumos de seus dividendos...

Pensando nisso: sobre a reforma política

Comentada a fios, de norte a sul a reforma se confunde e engessa com distorções a opinião pública isto é, deixa cada vez mais sem entender os rumos do país os que são consideravelmente desconhecedores das bases políticas em voga no Brasil...
No fundo são desejosos implementos que auxiliem de forma benéfica tanto a população quanto as demandas partidárias que obviamente dispõe de interesses de âmbito particular.
Basicamente tratam-se de reformulações de ordem eleitoral. Propõe-se para a eleição de deputados e senadores:
Voto Majoritário (distritão): Onde os mais votados, independente de partido e coligações são vitoriosos. Como ocorre com presidentes e governadores.
Distrital: Estados e cidades divididos por distritos. O candidato pode disputar votos em apenas uma área (onde é mais apoiado).
Distrito Misto: metade de distritos e metade de listas fechadas.
Lista partidária: partidos elaboram listas pré-ordenadas de candidatos. O eleitor votaria apenas na legenda e as vagas seriam divididas entre os partidos de acordo com as listas fechadas entes da eleição.
Em vigor esta o Proporcional onde ganha o com mais votos de um partido.
O cumprimento de promessas como o “ficha limpa”, por exemplo, ficam para o próximo ano infelizmente. Essa sim seria uma instigante manifestação a mobilizar as normas e desmandes incongruentes.

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