A Statu-quo, Nietzsche e seus efeitos

Sabia consciência venha a mim como brisa pura inequívoca, sopre em meus ouvidos sua canção aglutinada de tédio. Livre-me por teus deuses da apatia terrena, não posso mais permanecer na encruzilhada indevida.
As minhas pernas não suportam o altar a corrida, o meu fôlego ficou na esquina solvendo resina, o mal estar e o bem são cúmplices de uma mesma mentira...
Não é nada divertido pensar na dor turbulenta de cada dia. Sair de casa pensando nos percalços do trajeto de volta. Nunca sabendo se retornará inteiro, límpido ou ainda satisfeito por ter levantado e encarado o vazio esmiuçado das avenidas que se entrelaçam diante dos olhos sabotados.
O sistema horizontal convergente esmaga suas perspectivas. Não têm amigos, os rancores ainda...
Sobe o morro, mata o leão, respira a neblina. E lembra-te que a milhas de algum lugar, após o torpor, haverá fadiga!

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