Dorme tuas dores, deixa tilintar o descrédito falso que se esconde nas perdas. Careça somente de inteireza unigênita que te configura, porque a esta se pode recompor e apear das declarações malsinantes que escorrem da pintura e se amontoam no mata-borrão da alma sôfrega.
Dorme também tua vaidade, porque ela ecoa o pavor do teu silêncio e cadencia a traição dos teus ouvintes.
No amarfanhamento das emoções cantarola o Hirto, um estranho que a realidade apanha como as rugas ou pragas pelo jardim. E se ao sair a rua o chuvoso tempo não calhar aos planos que fizeste, quem sabe a paisagem natural de sobriedade nos desperte.

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