Vinho para as nódoas... E sacarose ao mau gosto

Hoje é 7 de Setembro “Dia da Independência do Brasil”; salvo as comemorações condizentes a data o feriado é sempre um dia cheio de propostas interessantes. E é justamente por esse motivo que decidi por elaborar um novo artigo que particularmente traz a tona uma categoria de independência com dimensões não menos cruciais.
Um giro de canal me fez parar a reaver um filme da minha infância e possivelmente o de muitos em consonância... "De Volta para o Futuro" – 1985 dirigido por Robert Zemecks, uma abordagem cheia de aventuras, mas que só hoje por razões que tratarei mais adiante me revelaram em sua gênese o real intento do enredo.
Marty Mc Fly é um jovem popular na escola, e é rodeado por garotas; tem um amigo no mínimo pitoresco o Dr.Emmet Brow ,execrado em experiências intrigantes e criador da maquina do futuro.
Ocorre que em determinada cena da trama Mc Fly e sua namorada discutem a respeito do trabalho autoral produzido pelo personagem “Uma gravação musical independente” ; O desembaraçado Mc Fly está intimidado e tem medo de apresentar ao mundo seu projeto por receio eventual de não ser compreendido.

Até aí não há nada de comovente no desenrolar da história, mas passamos a entrar no que realmente importa.

Mc Fly viaja no tempo e vai parar uns 20 ou 25 anos no passado e isso significa que era o período fora de seu nascimento. Não coincidentemente vai á escola que freqüenta e a qual estão seus país ainda jovens.
George Mc Fly (o pai) é o seu oposto, introvertido, de poucas palavras, medroso... O filho se choca e tenta elevar a auto – estima do ente. No colégio o pai é constantemente humilhado por um sujeito valentão que por infortúnio lhe é uma pedra no calçado. O valentão esbanja orgulho e se coloca entre o romance de George e Lorraine (a mãe de Marty). Mas é hora de para de contar o que todos já sabem...
George escreve romance, o filho escreve musicas no futuro, ambos são tímidos e não pretendem se expor. Cabe um debate... Torna-se revelado que as imposições vivenciadas pelo pai hereditariamente transmitidas ao filho é uma explicada teoria a cerca do psicológico humano.
No curso das ações de Marty seu pai da à volta por cima enfrentando o valentão e esmurrando-o, fazendo com que num apecto diferente (no futuro) o valente perturbador seja o empregado do bem sucedido escritor que implodiu a antiga barreira.
E ai esta a verdadeira proposta do filme “implodir as barreiras do psicológico”(sejam elas passadas ou não) para que não ascendam no porvir.

E quem é o individuo que não degustou de semelhante história?

"De volta para o Futuro" é a antinomia do presente e nos ensina um dever "nunca abaixarmos a cabeça diante os obstáculos" ou simplesmente á classe gritante de gente pré – disposta a fazer o mal (pelos motivos mais diversos); isso pra citar um exemplo a que por ocasião serviu ao enredo.

Uma pergunta pode incendiar a beleza da questão, mas a lucidez me entreve...

E se o problema ou a barreira do passado não puder ser revista por culpa do tempo que não volta, o defeito causado cresce? Fica maior a dificuldade psicológica desferida e não destruída?

Tudo depende da qualidade do seu espírito critico! Você e eu podemos olhar para o passado e acreditar que muito se perdeu; amigos, amores, sonhos. Ou podemos olhar pro agora e perceber que ainda estamos aqui quando um guerreiro adormecido pode estar escondido dentro de si.

O grande problema é também a chave mestra.

Ao parar de lutar pelo que se quer da vida se pratica o mesmo que puxar o freio de Mão do carro em alta velocidade; as chances de queda serão de fato grandes porque ao inverso da continuidade cessamos a marcha natural da caminhada.

A única coisa que as barreiras do passado podem nos roubar é a ingenuidade. O que é um ponto pra todos nós, diga-se de passagem.

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