Usando e abusando da Rio + 20

O mundo tem neste instante os olhos voltados para o Brasil. Sim nosso país cedia a Rio +20, evento que reúne autoridades dos mais variados eixos econômicos em torno de pautas como sustentabilidade, socorro a países emergentes e tratamento de lixo.
E é exatamente o ponto que justifico ser o que mais me chama atenção “o Lixo”. A mídia exibiu durante a semana a imagem escabrosa do “lixodromo”. Então como que sob um estalo me flagrei matutando quanta espécie de descartáveis poderiam ser depositados ali e que muito interessante seria caso houvesse um desses a disposição de cada uma das cidades (muitas das vezes abandonadas pela autoridade isonômica do Estado).
Mas deixando de pensar distante ocorre que temos realmente muito que ser dispensado. Há um conglomerado podre espalhado pelos poros, há uma dicotomia que separa realidade e ócio. Há uma repetição de fatos que infere a utilidade pública (algo como o velho oeste ou o Coronelismo,).
Fato é que os reais propulsores da cadencia diplomática nem se fazem presentes, como é o caso do líder americano (Tio san) enquanto o Brasil solidário saca do bolso alguns milhões em favor da Europa desvanecida.
No “lixodromo”, por sua vez, poderíamos enfiar personagens como Carlinhos Cachoeira, por exemplo... Que lembrando... Pode vir ser solto a qualquer momento depois de anunciado o afastamento do Juiz que decretou sua prisão preventiva(porque sofreu ameaças diga-se de passagem) e também seguido da noticia de que grupos envolvidos já não existiriam o que aniquilaria a cabal artilharia de provas e motivações pra lhe manter encarcerado.
Agora que se aproximam as eleições seria no mínimo intrigante se a população pudesse frente câmeras sensacionalistas apresentar os candidatos que espera ver ali dentro, no” merecido lixo” só por demasiado cansaço, falta de saco pra tolerar as evasivas por escopo ou pura graça.
Algumas instituições talvez caibam muito bem no quadrante... Mas deixo por conta do leitor essa parte da trama.
Mas por vez pra deixar no ar inspiração a criatividade do termino com uma exposição de Shelegel que sugere.:
A individualidade é justamente o que há de original e eterno no homem, a personalidade não importa tanto...

Fiquemos atentos !