Gens brasileira
A dupla face de uma barbarie

Não se fala em outro assunto senao o ultimo dia 7 cujo occorido massacre no estado do Rio de Janeiro , mais especificamente em Realengo dentro de um anbiente escolar transmutado.
Um homem tomado de frieza e ódio assassina com requintes de crueldade 12 vidas inocentes e incapazes de se defender de seu ataque.
Nenhuma de suas vítimas pode com precisão interpretar os porquês alçados na trama de essência desconexa. Porque alguém tão jovem? Porque onde estudou? Porque eles foram seu alvo?
Crime consumado, resta-nos a tormenta de desvendar os passos ocultos explicitados repentinamente nos disparos.
O perfil do terrorista não foi formado no instante da revoltada efetivada. O cenário depois de limpo revela traços antes camuflados.
No seu enredo não atirava sem causa, porque o que era acima de tudo sua memória em nódoas descalças; cruas que ainda sangravam.
Não via em sua frente as crianças amendrontadas, porque visualisava sua estigmata ressoando nos corredores e no íntimo de sua própria alma.
Nada justifica seu ato, obviamente deveria ter buscado ajuda aquem de seu transtorno. A psiquiatria, a neurociência e sobretudo a fé poderiam ter lhe auxiliado.
Mas o cenário tem por característica uma força desniveladora.
Seus demônios estavam ali tão vivos quanto ele mesmo.
A televisão é capaz de criar estrelas da noite pro dia, mas os sistemas educacionais são frágeis na triagem pertinente a estruturação da personalidade.
O bullying não responde a isso tudo. Trata-se mais uma vez de opressão generalizada. A capitania onde impera o mais forte, o mais rico, o mais oportuno de recursos, audaz de façanhas, de causar feridas de destoar com linearidade por todo o tracejo social sua sujeira corruptiva.
O fato é que quando surge o problema do gênero não há quem apure com profundidade o tema, muitas das vezes por ser preferível tomar pra si a maxima do caminho mais fácil, dos argumentos mais próximos ou ainda recursos baratos a aquisição para a conservação da integridade do ser em sua particularidade.
A culpa se aplica a todos nós, que deixamos de olhar para outro para aderir aos falsos postulados apontados pela economia ou outros artífices alvos de demagogias.
Assim como a TV a sociedade tem o status para desfigurar o humano em qual seja sua condição ou neutralidade.
O homem quando era Paleolítico se escondia das feras nas árvores, hoje a espada defende sua imunidade saqueada; o que se apresenta como atentado ao progresso.

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