Ortodoxia paranóica

Acorda para um dia fictício, entrelaça o cadarço do coturno rumo a uma jornada coordenada. Sem tropeço cruza o rifle amparado à cabeceira de sua cama, camuflado no baralho ou nas idéias fétidas que lhe entrevem no ônibus do primeiro turno matinal.
Agora segue lúcido pela artéria, franze o rosto, cerra os dentes, imagética é crer na austeridade do caos...
Se purifica depois da crítica... Não siga as rotas preliminares das línguas vigilantes.
Não ouça as próprias calamidades que se esbarram dúbias nas léguas da insônia.
Não arrecade o totem dos empíricos costumes...
Ao pisar firme no asfalto lembra a Gestalt, ao interiorizar as impressões e causas expele pra fora de si as magoas bem como toda efervescência construtiva das abstrações publicas coletivas.

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