Contra toda calmaria

No começo da semana passamos mais uma vez pela Proclamação da Republica, num feriado preguiçoso que em nada estimulou a lembrança flácida pelo que notei, da maioria popular. Não é que o tema não seja conteúdo ensinado nas escolas, e por essa razão desconhecida, nada disso. Mas a sensação obsoleta ficou a pairar. Ficou a desnudar o bom senso, a rir da apatia vigente.
Anseio pela evolução das mentes, mas que sejam plantadas sementes... Que haja preservação da cultura nacional, que haja respeito pela conquista de quem padeceu no conflito, que ciclicamente não acabou, porque se possível calariam a cidadania e em cheque colocariam a noção de ordem patriótica.
Vivendo em um universo capitalista, tenho medo de políticas públicas voltadas para ótica Keynesiana, à expansão consumista faz esquecer quão apertado é a forca, ou quão dolorido é a perca do livre arbítrio.
Não é preciso ser especialista pra perceber que a cada silvo consulente de um grupo, que ora sai do emergente um muro novo como nodoa na garganta deflagra a ira de uns insolentes.
Que o bem estar não fique consignado a somente confiar os olhos nos programas ilusórios de auditório rotineiros na TV.

Comentários

  1. Cara, esse ensaio está fantástico. Parabéns.

    Sinceramente, acho que seus textos críticos, sobre tudo do nosso "falido" sistema, são os melhores.

    Continue a empreita!

    Keep the rock!

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