A inocência de visconde de Taunay dos dias de hoje

Inocência deixou de ser boazinha porque dava trabalho demais, não usa mais os cabelos retidos tão pouco vestidos longos e apurados dos quais seu tempo receitara. Hoje se atem por unhas postiças e arruivadas esparsas mechas, fala em gíria e não gosta de boneca.
Quando sai se apega a mini saia e não curte Chico, mas adora um seu Jorge, e quando acha irônica a vida perde graça, dá bofetadas em praça publica ou culpa sua família pela canastra.
Não casou com seu amado, fugiu dos antiquários, cuspiu por tirania e só de vez em quando sorri por conveniência.
O que ela espera do futuro? A rubrica em óleo diesel traduzida em socialismo. A utopia desvanecida que se inscreve e se dissipa. Um dialogo com os templários sem chacina.

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