AUGUSTA!...(Pra Carlos Reichenbach). Por Daniel Davila
Na rua Augusta quero sentir
a cor doce e rubra
do Porvir...
Olha só, Caetando Caretando
Descendo a ladeira a sorrir...
E eu Aqui, cada vez mais
Cético e deletério.
Cada dia infinito que impreterivelmente passa
Mais triste!
Como se fora um pobre Vate
a cuspir angústia e indiferença,
frente a tantos passantes rápidos, diversos e taciturnos...
Adjunto aos vagabundos!
E eu Aqui a sorrir!
E por dentro como Alvares de Azevedo
dizendo sedento:
´´ Ah, se eu morresse Amanhã!!!
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