13 de Dezembro
Deixe que a chuva que agora cai e que leva consigo a seca de dias inteiros transite pelos poros de sua natureza. Afinal de contas não é preciso apertar o passo se desistes de si próprio a caminho de um ponto seco. Que ela arraste o cansaço de momentos insolúveis, enquanto respiras triste dentre o contraste inequívoco preexistente. Deixe... Mas se intere da certeza de que erro é não apostar em si mesmo, de que os medos e suas motivações são intempéries e você pode a cada minuto se dar conta de sua maioridade frente o desanimo. Não existiu oportunidade como essa ate hoje, essa atitude pode ter significado o abandono irreversível de algumas possibilidades, e de fato o que a vida espera de nós seres humanos é o mínimo de insistência, que seja aguda quando aos berros luta pela subsistência de um filho, neutra quando não sustenta a argumentação codificada, grande quando os movimentos expressam o que é somente espontaneidade.
Cega são as vontades, as vaidades, mas que todas estas em sua soberania culminem numa transposição exorbitante. Não vale o amor do outro o que não detém o seu em qualidade eximia ou imutável. Mais vale em quantidades surtas sobrepujar a intolerância do que solver as queixas num silencio irrefutável. Deixe ir quem quer ir... Solidão nunca fez parte do agora e insanidade é não sofrer os exílios dos pensamentos.
Acima de tudo o que por único é restrito é toda e qualquer decisão, e nada deve tirar o aprendizado que lhe abate no adequado lamento.
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